São dados pessoais que sites armazenam na máquina do usuário. Seu
objetivo é duplo - personalizar a navegação de acordo com suas
preferências e ajudar os donos dos sites (além de investidores e
anunciantes) a conhecer melhor o internauta. E o que isso tem a ver com a
palavra "biscoitos" em inglês? Provavelmente nada. Cookie é também uma
gíria para "pessoa de um determinado tipo". Ou seja, uma figura ou
estereótipo. E é exatamente essa a função dos cookies da internet:
moldar um perfil determinado do usuário. Quando ele navega por uma
página, o site envia ao navegador informações arquivadas na forma de um
pequeno arquivo de texto. Por um tempo determinado, esses cookies vão
guardar quais são as preferências do usuário em relação a essa página.
Por exemplo: se você acessar um site de busca e definir o idioma da
pesquisa como inglês, quando voltar a busca será feita nesse idioma.
Os cookies foram lançados nos primórdios da internet, em 1994, no
lendário navegador Netscape. Com menos de dois anos de existência, já
eram vistos como uma ameaça à privacidade dos usuários. Afinal de
contas, embora não armazenem dados de contas bancárias, por exemplo,
eles podem guardar informações pessoais como endereço pessoal, login e
senhas de e-mail. E eles não estão só nos computadores. "São armazenados
em todo dispositivo com um navegador (smartphones, tablets etc.)", diz
Arthur Catto, professor de Ciência da Computação da Unicamp.
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