sábado, 19 de janeiro de 2013
Gashuku Acre,3º gashuko,karate tradicional
Já começaram os preparativos do 3° Gashuko Acre de Karate Tradicional, que será realizado nos dias 19,20 e 21, na chacara do Aldo, estrada do Quixadá, com a participação do sensei Joy 3° Dan de Karate Tradicional, que trará muitas novidades, que já participou tem uma idéia de como será, mas sempre há surpresas e neste não será diferente, comtamos com a presença de todos os Karatecas!
A palavra gashuku é usada internacionalmente no karate no sentido de “um encontro de treinamento”.
No japão ela não é restrita ao karate, referindo-se a qualquer grupo de pessoas que reúnem por um breve período de esforços concentrado, seja em negócios, esportes ou treinamento.
gashuku é representado por dois kanjis, o primeiro significa reunião ou esforço coletivo e o ultimo, acomodações temporárias.
Um gashuku é normalmente de curta duração e acontece anualmente, ou não, dependendo do dojo. esses eventos são excelentes para reforçar os vinculos entre os membros de um grupo.
Enquanto um seminário costuma ser um encotro de um dia apenas, em um gashuku sempre pernoita como o kanji indica.
O kanji “shuku” (também “yado”) aperece em outras palavras referindo-se a acomodação, tal como em “minshuku”, um tipo de estadia.
Embora seja dificil explicar o desenho que dá sentido ao kanji, isso ajuda entender melhor seu significado.
O primeiro caracter vem de pote ou garrafa (o caracter de baixo) com uma tampa (o caracter de cima) , que se encaixa adequadamente, trezendo idéia de união ou harmonia.
O segundo caracter combina os símbolos de “100”, “pessoas” e “teto”(várias pessoas sob um teto), trazendo a idéia de um lugar para reunião.
Devido ao forte espírito de equipe japonês, dojos que fazem gashukus anuais contam com a presença de seus membros, sendo que suas ausências os mostram como sem espírito de equipe.
Isso foi sentido na pele por um inexperiênte kiwi (n.t.: “verde”, “novato”) que em uma breve visita ao japão, não tinha recursos para participar desses eventos.
Ocidentais que trabalham no japão normalmente preferem não passar tempo livre com as mesmas pessoas que trabalham diariamente; mas admitir isso pode significa a falta de lealdade para com a empresa.
Esse é outro exemplo de como linguagem e cultura estão intimamente ligados.
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